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Comunicado

Na sequência de notícias sobre um acto de vandalismo contra a fachada de um restaurante no Porto o Conselho Português para a Paz e Cooperação enviou aos órgãos de comunicação social a seguinte declaração:

Ao abrigo do Direito de resposta, consagrado no artigo 24º e seguintes da Lei da Imprensa de 13 de Janeiro de 1999 e face à notícia que, de forma inaceitável, procura associar o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) a um acto de vandalismo numa fachada de um restaurante no Porto, esclarece-se que:

- o CPPC não se reconhece e repudia este acto que, não sendo da sua responsabilidade e cuja autoria desconhece, se distancia dos princípios e valores que presidem à sua acção;

- o CPPC tem como fim contribuir para a defesa da paz e da cooperação e para a amizade e solidariedade entre os povos, de harmonia com os princípios da Constituição da República Portuguesa e da Carta das Nações Unidas, dinamizando acções de âmbito nacional e internacional, tendo sido reconhecido pela Organização das Nações Unidas como «Mensageiro da Paz»;

- no âmbito destes princípios, o CPPC é solidário com o povo palestiniano e com o movimento pela paz israelita na sua justa luta contra a ilegal ocupação dos territórios palestinianos por parte de Israel, e pugna pelo respeito e cumprimento das resoluções das Nações Unidas – incluindo a existência do Estado da Palestina com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Leste –, desenvolvendo e apoiando iniciativas em defesa dos direitos do povo palestiniano;

- neste sentido, o CPPC subscreveu, em conjunto com outras entidades, um apelo para que um chefe de cozinha português cancelasse a sua participação num evento de promoção turística em Israel, à semelhança do que já fizeram diversas personalidades no sentido de não contribuírem para branquear a política de ocupação daquele país;

- o CPPC espera a publicação do presente direito de resposta, para esclarecimento dos leitores.

A Direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação

 

 

Solidariedade com o Saara Ocidental

O Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda calorosamente o povo saaraui, assim como o movimento de solidariedade com a justa causa do Saara Ocidental, pela realização da 41.ª edição da Conferência Europeia de Coordenação e Apoio ao Povo Saaraui (EUCOCO), nos próximos dias 18 e 19 de Novembro em Vilanova, Catalunha.

O CPPC reafirma o seu empenho no reforço do movimento da Paz, da cooperação e de solidariedade, particularmente com os povos vítimas de agressão, e contra o colonialismo e todas as formas de opressão, incluindo de opressão nacional, contra o militarismo e a guerra.

Os povos têm o direito inalienável de resistir à ocupação e a decidir do seu próprio futuro, como o povo saaraui e a Frente Polisário, a sua legítima representante, que há 41 anos lutam pela liberdade, soberania e independência da sua pátria.

Reiterando o nosso empenho no respeito e cumprimento do direito à autodeterminação do povo saaraui, desejamos os melhores sucessos para os trabalhos dessa conferência.

A Direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação

Solidariedade com o Brasil - Lisboa

Teve lugar, na sede do CPPC, uma iniciativa de solidariedade com o Brasil que contou com a presença de dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB), bem como organizações portuguesas.

Na mesa estiveram António Lisboa, Secretário de Relações Internacionais da CUT, Raimunda Gomes, Secretária de Imprensa e Comunicação da CTB e Filipe Ferreira, Vice-Presidente da Direcção Nacional do CPPC.

Na sessão foram abordadas as políticas seguidas pelo governo golpista brasileiro e como estas representam um retrocesso nas conquistas de anos anteriores em termos de justiça e igualdade sociais, de democracia e afirmação soberana do Brasil e também um retrocesso para o papel do Brasil no quadro dos processos soberanos de integração regional na América Latina, denunciando que o governo que resultou do golpe contra a presidente Dilma Roussef, é apoiado por grandes grupos económicos brasileiros e dos EUA, cujos interesses representa. Foi dado destaque à resposta de resistência e luta por parte de forças progressistas, que têm procurado construir a unidade na acção.

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CPPC solidário com Associação de Paz da Turquia

Ao tomar conhecimento da inadmissível atitude das autoridades da Turquia relativamente a organizações e movimentos sociais turcos, ordenando a sua suspensão por um período de três meses, como a Associação de Paz da Turquia, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) expressa a sua condenação da decisão das autoridades turcas.

O CPPC denuncia este ataque aos direitos e liberdades de organizações e movimentos sociais turcos, a repressão de que está a ser vítima a Associação de Paz da Turquia, pelas forças policiais e expressamos a séria preocupação sobre os reais motivos e objetivos por detrás desta ação autoritária e anti-democrática, dado que não são aceitáveis os argumentos utilizados

O CPPC expressa a sua solidariedade com o povo da Turquia, com as forças amantes da Paz e com os nossos amigos da Associação de Paz da Turquia, que é membro do Conselho Mundial da Paz e com quem partilhamos a luta pela paz na região e no mundo.

O CPPC junta a sua voz a todos os que condenam esta atitude das autoridades turcas, exigindo o levantamento da suspensão de atividade da Associação de Paz da Turquia e o respeito pela sua actividade na defesa da paz.

Direcção Nacional do CPPC