O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) subscreveu a carta que apela aos Estados de todo o mundo para que apoiem o processo da África do Sul que...
Muitos milhares de pessoas participaram na manifestação "Paz no Médio Oriente, Palestina independente", que simbolicamente uniu as embaixadas dos EUA e de...
Laura Lopes tem a sua assinatura no documento que deu existência legal ao Conselho Português para a Paz e Cooperação, datado de 24 de Abril de 1976. Fosse só...
Ao tomar conhecimento do falecimento de Carlos do Carmo, personalidade ímpar da cultura portuguesa, da música, um dos maiores intérpretes do fado, democrata e...
O CPPC homenageou Rui Namorado Rosa, membro da sua Presidência e que durante anos assumiu as funções de presidente e vice-presidente da direcção nacional. A...
75 anos dos bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui | Pelo fim das armas nucleares_1
Description: O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) assinala os 75 anos dos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasáqui e reafirma a necessidade e urgência de pôr fim às armas nucleares, apelando à assinatura e ratificação do Tratado de Proibição das Armas Nucleares.
Na memória dos povos de todo o mundo permanecem os horrores da Segunda Guerra Mundial, incluindo o holocausto perpetrado pelos nazis alemães e os bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui – ocorridos a 6 e 9 de Agosto de 1945 - sobre um Japão na prática já derrotado e sobre cidades sem importância militar estratégica, tornando o crime ainda mais brutal.
A dimensão desse crime está também expressa no número de vítimas e na monstruosidade dos seus efeitos: mais de 100 mil mortos no momento das explosões e outros tantos até ao final de 1945, na sequência dos ferimentos; entre os sobreviventes e seus descendentes, disparou a incidência de malformações e doenças oncológicas, devido à radiação.
Na sequência do horror da II Guerra Mundial e dos bárbaros bombardeamentos atómicos, o fim das armas nucleares e o desarmamento geral, simultâneo e controlado é, desde há mais de sete décadas, um objetivo central da ação de todos quantos, em Portugal e no mundo, defendem a paz e a segurança internacionais.
Recordar Hiroxima e Nagasáqui é, acima de tudo, um grito de alerta para os riscos hoje existentes: pela dimensão e potência dos atuais arsenais nucleares, uma guerra nuclear não se limitaria a replicar as consequências de Hiroxima e Nagasáqui, antes as ampliaria a uma escala nunca vista.
Segundo a Federação dos Cientistas Americanos, existem no mundo cerca de 15 mil ogivas nucleares (1800 em estado de «alerta máximo»), das quais 14 mil estão na posse de EUA e Rússia. As restantes estão nas mãos do Reino Unido (215), França (300), China (270), Índia (110-120), Paquistão (120-130), Israel (80) e República Popular Democrática da Coreia (menos de 10).
Até ao momento, só os EUA utilizaram este tipo de armamento, mantendo atualmente armas nucleares espalhadas por todo o mundo, em bases militares e esquadras navais. Os EUA gastam mais nos seus arsenais do que os restantes oito países juntos e admitem a possibilidade de um ataque nuclear preventivo, mesmo contra países que não possuem armas nucleares.
Bastaria que fosse utilizada uma pequena parte das bombas nucleares existentes para que toda a vida na Terra ficasse seriamente ameaçada.
O CPPC reafirma a necessidade de uma mais forte ação em prol da paz e do desarmamento, o que se torna ainda mais importante num tempo tão incerto e perigoso, como aquele em que vivemos, nomeadamente quando os EUA promovem a corrida aos armamentos, incluindo nucleares, com o maior orçamento militar de sempre, com passos graves, como a sua retirada do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio e outras manifestações recentes da Administração dos EUA/Donald Trump, pondo em causa a renovação, em 2021, do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START).
O CPPC reafirma que Portugal deve assinar, ratificar e promover o Tratado de proibição de Armas Nucleares, aprovado há três anos no âmbito da ONU, contribuindo ativamente para um mundo livre de armas nucleares e para a paz, e apela a todos os amantes da Paz a que assinem a nova Petição com este objetivo.
Assina a petição em https://tinyurl.com/fimarmasnucleares
Direção Nacional do CPPC
Agosto de 2020
76º aniversário da vitória sobre o nazi-fascismo | Celebrar a Vitória, Defender a Paz!_1
Description: Assinala-se a 9 de Maio o 76º aniversário do Dia da Vitória.
Após a tomada de Berlim pelo Exército Vermelho, a 2 de Maio, e com a Alemanha nazi a assinalar a sua rendição incondicional no dia 8, milhões de pessoas comemoram finalmente a 9 de Maio de 1945 o fim da mais mortífera e destruidora guerra que a Humanidade jamais conheceu.
Mais de 50 milhões de pessoas perderam a vida na Segunda Guerra Mundial. De entre os crimes do nazi-fascismo, o horror dos campos de concentração e de extermínio nazis figuram entre os mais hediondos.
Mas a história da Segunda Guerra Mundial é sobretudo a história dos que resistiram e lutaram contra a barbárie nazi-fascista. Por isso, comemorar o dia da Vitória é homenagear os milhões de homens, mulheres e jovens que lutaram e resistiram, entregando as suas vidas se necessário, para libertar o Humanidade da barbárie nazi-fascista
De entre estes, é justo salientar o papel do povo Soviético e do Exército Vermelho, que, à custa de mais de 20 milhões de mortos e de enormes sacrifícios, mudaram de forma decisiva o rumo da guerra.
Como é justo sublinhar o papel da resistência antifascista, que lutou corajosamente contra as forças de ocupação nazis e demonstrou a força da unidade dos antifascistas na luta pela liberdade e paz.
Como também importa ter presente o papel da Coligação dos Países Aliados, que se formou no decurso da guerra.
Tendo nascido pouco mais de um mês após o fim da guerra, a Carta das Nações Unidas inaugura um tempo novo nas relações internacionais, de importantes avanços no direito à auto-determinação dos povos, na soberania dos Estados, na paz e cooperação, no progresso social, mudando a face do mundo.
Apesar de ser desrespeitada, particularmente pelas potências ocidentais, através de guerras de agressão ou da imposição unilateral de sanções e bloqueios contra povos e países, a Carta das Nações Unidas consagra importantes princípios para a defesa dos direitos e soberania dos povos.
O Conselho Português para a Paz e Cooperação comemora esta data sublinhando a importância de prosseguir a construção de um mundo de paz, de soberania e de progresso social, que continua a ser abraçado por milhões de homens e mulheres, 76 anos depois da Vitória sobre o nazi-fascismo, defendendo a liberdade e a paz e afirmando não ao fascismo e à guerra.
Exposição | Holocausto - Nunca mais vi uma borboleta | Vila Nova de Gaia_1
Description: A convite da Escola Básica Sofia de Melo Breiner, em Vila Nova de Gaia, uma delegação do CPPC, que incluiu Ilda Figueiredo e João Rouxinol, realizou-se, no dia 18 de Junho, uma visita à exposição "Holocausto - Nunca mais vi uma borboleta" com trabalhos de alunos, actividade realizada no âmbito do DAC (Domínio de Autonomia Curricular) do 9.º ano e do projeto desenvolvido em articulação com o Município de V. N. de Gaia e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) com a cedência da exposição itinerante sobre "Armas Nucleares".
Hiroxima e Nagasaki nunca mais!_1
Description: Nos 76 anos dos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasaki, o Conselho Português para a Paz e Cooperação recorda o horror nuclear que vitimou centenas de milhares de pessoas, reafirmando a exigência do fim das armas nucleares e de todas as armas de destruição massiva.
Os bombardeamentos atómicos norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaki, ocorridos a 6 e 9 de Agosto de 1945, foram realizados num momento em que o Japão já se encontrava militarmente derrotado.
O número de vítimas expressa bem a crueldade destes ataques nucleares. Estima-se que os momentos somados das duas explosões tiraram de imediato a vida a mais de 100 mil pessoas, tendo outras tantas falecido até ao final de 1945 em consequência dos ferimentos sofridos. As consequências da exposição à radiação fizeram-se sentir nos sobreviventes e seus descendentes, que sofreram doenças oncológicas e malformações congénitas durante décadas.
É na esteira da barbarie nazi-fascista e da morte, sofrimento e destruição que causou na Segunda Guerra mundial e do horror dos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasaki que se desenvolve um amplo movimento pela paz a nível mundial e a exigência da abolição das armas nucleares como um objetivo central da ação de todos quantos, em Portugal e no mundo, defendem a paz, a segurança e a cooperação internacionais.
O SIPRI estima que existam atualmente mais de 13 mil armas nucleares distribuídas por nove países, das quais cerca de 2000 se encontram em estado de «alerta máximo». Entre os EUA e a Rússia contam-se, no total, quase 12 mil armas nucleares, com a China (350), a França (290), o Reino Unido (225), o Paquistão (165), a India (156), Israel (90) e a República Popular Democrática da Coreia (menos de 10) a completarem o grupo de nove de países na posse deste tipo de arma.
Destes países, só os EUA utilizaram este tipo de armamento, tendo armas nucleares em bases militares sediadas noutros países e em esquadras navais espalhadas por todo o mundo, ao mesmo tempo que admitem a possibilidade de um ataque nuclear dito «preventivo», mesmo contra países que não possuam armas nucleares.
Recordar Hiroxima e Nagasaki, recordar o horror e a destruição causadas pelas bombas atómicas, recordar as vitimas e as sequelas deixadas por este tenebroso crime é também um grito de alerta para as atuais e futuras gerações: uma guerra nuclear, com as capacidades dos arsenais atuais, não se limitaria a replicar as consequências de Hiroxima e Nagasaki, antes ampliaria estas consequências a uma escala nunca antes vista – bastaria a utilização de uma ínfima parte das armas nucleares atualmente existentes para que a vida na Terra ficasse seriamente ameaçada.
O CPPC reafirma que Portugal deve pugnar pela imediata abolição de todas as armas nucleares e outras armas de destruição massiva em todas as instâncias internacionais em que está presente e assinar, ratificar e promover o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, tratado em vigor no âmbito da ONU, contribuindo ativamente para um mundo livre de armas nucleares, para a paz, para o desarmamento geral, simultâneo e controlado.
Neste sentido, o CPPC apela a todos os amantes da Paz a que assinem a Petição "Pela adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares - Defender a paz é defender a vida" e que está acessível em:
https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=ProibirArmaNuclear
Pelo presente e futuro da Humanidade é preciso que os povos não esqueçam.
Hiroxima e Nagasaki devem permanecer na nossa memória colectiva para que nunca mais aconteçam.
Direção Nacional do CPPC
Agosto de 2021
Há 60 anos, inicio da criminosa utilização do Agente Laranja pelos EUA contra o Vietname_1
Description: O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) assinala que foi há 60 anos, em Agosto de 1961, que os EUA iniciaram a sua cruel e miserável campanha de utilização massiva de armas químicas contra o Vietname.
Dos vários desfoliantes e herbicidas com que os EUA procuraram destruir a floresta vietnamita, o Agente Laranja ficou conhecido pelos efeitos particularmente nocivos e prolongados para a saúde humana – causando várias formas de cancro e malformações até ao presente – e no ambiente.
Passadas seis décadas, os EUA continuam sem reconhecer a sua responsabilidade pelos milhões de vítimas que foram expostos pelos norte-americanos a estes químicos tóxicos, e pelas vastas áreas de território vietnamita ainda hoje contaminadas.
Expressando, uma vez mais, a sua solidariedade para com as vítimas do Agente Laranja, com o povo vietnamita e o Comité de Paz do Vietname, o CPPC não esquece este crime dos EUA, para que nunca mais se repita, e exige que os EUA reconheçam a sua responsabilidade para com as vítimas, nomeadamente através da compensação pelos danos causados.
Exposição " Pela Paz, contra as Armas Nucleares" - Loulé_1
Description: Inaugurada no passado dia 21 de Setembro, a exposição " Pela Paz, contra as Armas Nucleares" é resultado da parceria do Conselho Português para a Paz e Cooperação, da Peace and Art Society e da Câmara Municipal de Loulé.
A exposição poderá ser visitada na Galeria de Arte da Praça do Mar, em Quarteira, até ao próximo dia 6 de Novembro.