Sfuco - Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense

Com 130 anos de história é a colectividade mais antiga da Freguesia de Olivais - Lisboa e a sua actividade exerce-se, quase exclusivamente no campo da cultura musical, através da sua Centenária Banda e Escola de Música de onde saem na sua esmagadora maioria, os seus executantes.

Foi agraciada em 7 de Junho de 1930 com o Oficialato da Ordem de Benemerência e tem sido distinguida ao longo da sua existência com outras condecorações, por outras entidades, pelo trabalho desenvolvido em prol da cultura. É Sócia Honorária da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto da qual é a federada Nº. 16, sendo distinguida por esta Federação com as Medalhas de Ouro de Instrução e Arte; de Prata de Bem-Fazer e Comemorativa de 75 de actividade; e Cobre de Reconhecimento, Mérito e de Homenagem.

Em Junho de 1986 foi distinguida pela Câmara Municipal de Lisboa com a Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro, pelos serviços prestados no campo da cultura à Cidade de Lisboa.
Em Maio de 2016 foi distinguida pela Junta de Freguesia de Olivais com a Medalha de Honra Olivalense.

Fundada em 1 de Junho de 1886, a Banda de Música é na actualidade composta por 68 executantes com idades compreendidas entre os 14 e os 64 anos.

O Maestro

Luís Filipe Henriques Ferreira

Iniciou os seus estudos musicais aos dez anos de idade, na Sociedade Filarmónica Maiorguense.

Estudou na escola de música do Conservatório Nacional de Lisboa, na classe de clarinete, e frequentou diversos Masterclass e workshops de Clarinete com vários professores, entre os quais: Jorge Trindade, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Rui Martins, Nuno Silva, Joaquim Ribeiro, Herman Stefasson, Guy Chadas e Karl Leister.

Frequentou os cursos de verão para jovens músicos do INATEL entre 1989 e 1992, onde foi solista, e participou nos estágios da Orquestra de Sopros dos Jovens da Comunidade Europeia entre 1992 e 1996.

No ano de 1993, ingressou nos quadros da Banda da Armada Portuguesa como executante de clarinete.

Em 1994, recebe um Prémio na área musical atribuído pelo Jornal Região de Cister.

Colaborou com diversos grupos de música e orquestras, participou em diversas gravações, e tem-se dedicado ao ensino da música em algumas instituições.

Ao nível da Direcção Musical, frequentou diversos cursos de direcção de banda, com diversos Professores/Maestros, entre os quais: Alberto Roque, José Brito, Robert Houlian, Sir David Whitwell, Baldur Brönnimann, Jo Conjaerts, e Délio Gonçalves.

É membro da Wasbe (World Association for Symphonic Bands and Ensembles).

É Licenciado em Música, no instrumento Clarinete, pela Universidade de Évora, onde estudou com o professor de clarinete, Etienne Lamaison.

Possui Pós graduação e Mestrado em direcção de Orquestra de sopros, do Instituto Piaget de Almada, onde trabalhou com diversos professores como: Délio Gonçalves, Alberto Roque, José Brito, André Granjo, Jo Conjaerts, Felix Hauswirth, Mitch Fennel, e J.S. Béreau.

No âmbito do percurso académico, dirigiu vários grupos de musica de câmara, e os seguintes agrupamentos sinfónicos: Orquestra de sopros do Conservatório Nacional de Lisboa, Banda Sinfónica da PSP, e a Banda Sinfónica do Exército.

Foi Maestro dos seguintes agrupamentos: De 2000 a 2012 Banda da Sociedade Filarmónica Maceirense (Leiria), e de 2007 a 2009, Banda da Sociedade Filarmónica Maiorguense (Alcobaça).

É desde Novembro de 2012 Maestro da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense.

Em 2016 foi condecorado com a medalha de Instrução e Arte da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto.

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