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Turquia

  • Almada pela Paz: Homenagem às vítimas da Marcha pela Paz na Turquia

  • CPPC e Câmara Municipal de Almada homenageiam vítimas na Turquia e apelam ao reforço da luta pela paz

    O CPPC e a Câmara Municipal de Almada homenagearam, no sábado, 17, as vítimas do atentado que, dias antes, vitimou dezenas de pessoas em Ancara, na Turquia, que participavam numa marcha pela paz. A homenagem teve lugar no Fórum Municipal Romeu Correia, onde está patente a exposição «Almada pela Paz», resultante da parceria existente entre ambas as estruturas e que até final do ano dará o mote à realização de diversas iniciativas sobre a paz.

    A sessão, apresentada por Fernando Fitas (que declamou diversos poemas relativos à paz e à guerra), contou com a presença solidária de um conjunto de artistas almadenses - De la Karta/Geração Kool, Manuel Loureiro, Nelson Paiva, Grupo Coral e Etnográfico «Amigos do Alentejo» e Sandra Costa e João Vieira - e ainda da classe de ginástica rítmica do Vitória Clube Quintinhas.

    Na sessão intervieram o membro da Direcção Nacional do CPPC Gustavo Carneiro e o presidente da Câmara Municipal de Almada Joaquim Judas, que sublinhou a importância de, hoje, defender a paz, questão essencial para construir um futuro de progresso, justiça social e soberania. O dirigente do CPPC inseriu o atentado de Ancara no processo de desestabilização do Médio Oriente, do qual o governo turco é um dos principais promotores, denunciou o carácter agressivo dos exercícios da NATO que por estes dias ocorrem no nosso País, envolvendo forças militares portuguesas e apelou à participação no desfile de sábado, 24, em Lisboa. A Constituição da República, lembrou, consagra a «dissolução dos blocos político-militares».

    A homenagem terminou com uma largada de balões brancos, onde estava impressa a célebre pomba pintada por Pablo Picasso para o movimento da Paz e inscrita a frase «Almada pela Paz».

     

  • CPPC solidário com Associação de Paz da Turquia

    Ao tomar conhecimento da inadmissível atitude das autoridades da Turquia relativamente a organizações e movimentos sociais turcos, ordenando a sua suspensão por um período de três meses, como a Associação de Paz da Turquia, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) expressa a sua condenação da decisão das autoridades turcas.

    O CPPC denuncia este ataque aos direitos e liberdades de organizações e movimentos sociais turcos, a repressão de que está a ser vítima a Associação de Paz da Turquia, pelas forças policiais e expressamos a séria preocupação sobre os reais motivos e objetivos por detrás desta ação autoritária e anti-democrática, dado que não são aceitáveis os argumentos utilizados

    O CPPC expressa a sua solidariedade com o povo da Turquia, com as forças amantes da Paz e com os nossos amigos da Associação de Paz da Turquia, que é membro do Conselho Mundial da Paz e com quem partilhamos a luta pela paz na região e no mundo.

    O CPPC junta a sua voz a todos os que condenam esta atitude das autoridades turcas, exigindo o levantamento da suspensão de atividade da Associação de Paz da Turquia e o respeito pela sua actividade na defesa da paz.

    Direcção Nacional do CPPC

  • Declaração do Conselho Mundial da Paz

    O Conselho Mundial da Paz (CMP) expressa a sua condenação da decisão das autoridades turcas em ordenar a suspensão da atividade de centenas de organizações e movimentos sociais por um período de 3 meses sob o pretexto de ligações com “atos terroristas”. Entre as organizações suspensas está a Associação de Paz da Turquia (Bariş Derneği), que é um membro histórico do CMP e do seu Comité Executivo.

    Denunciamos o encerramento dos escritórios da Associação de Paz da Turquia (APT) em Istambul pelas forças policiais e expressamos a séria preocupação sobre os reais motivos e objetivos por detrás desta ação autoritária e anti-democrática.

    O CMP expressa a sua solidariedade com o povo da Turquia, com as forças amantes da Paz e com os nossos amigos da Associação de Paz da Turquia (Bariş Derneği) com quem partilhamos a luta pela paz na região. Exigimos o levantamento da suspensão de atividade da APT e das outras organizações.

    12 de Novembro de 2016

    O Secretariado do CMP

  • Reunião do Conselho Mundial da Paz - Região Europa

    Realizou-se nos dias 19 e 20 de Junho, em Istambul, uma reunião das organizações europeias que são membros do Conselho Mundial da Paz (CMP). Na reunião, presidida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), coordenador do CMP para a Europa, estiveram presentes representantes de organizações de paz da Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Grécia, Itália, Sérvia, Suíça e Turquia.

    Na reunião foi abordada a necessidade do reforço da luta pela Paz, o desenvolvimento das actividades de denúncia das agressões, violências e guerra, e, em solidariedade com os povos vítimas dessas agressões, foram também debatidas as crescentes ameaças da NATO, seja no Leste da Europa, seja nas manobras de grande escala previstas para o sul da Europa, entre o final de Setembro e o início de Novembro, com especial envolvimento de Portugal, Espanha e Itália, os 65 anos do Conselho Mundial da Paz, os 65 anos do Apelo de Estocolmo e a necessidade da abolição das armas nucleares, os 40 anos da Acta Final de Helsínquia, entre outros.

    Após a reunião da região Europa realizou-se, no mesmo local, uma reunião do Secretariado do CMP, de que o CPPC também é membro.

    Participaram nestas reuniões Ilda Figueiredo e Filipe Ferreira, membros da direcção do CPPC.

     

     

  • Solidariedade com as vítimas do atentado em Ancara, na Turquia

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação condena, de forma veemente, o ataque terrorista ocorrido em Ancara. O ataque contra uma manifestação pela Paz, vitimou mortalmente cerca de uma centena de pessoas e feriu inúmeras outras.

    Seja quem for responsável por este atentado, ele não pode ser desligado das políticas de desestabilização do Médio Oriente, de que o Governo turco tem sido um dos principais promotores e executores, nomeadamente através do apoio que tem prestado a grupos terroristas que actuam na Síria e no Iraque; das acções que tem realizado contra organizações curdas que combatem esses grupos terroristas; e da sua política de crescente violência contra a população turca de origem curda, nomeadamente após a realização das últimas eleições legislativas.

    O ataque contra os manifestantes em Ancara serve os interesses dos que querem tentar calar os protestos contra as políticas anti-democráticas e belicistas do Governo turco.

    Às vítimas dos atentados em Ancara, aos seus familiares, o CPPC expressa a sua solidariedade.

    Direcção Nacional do CPPC

    foto: A Mão da Paz (Turquia)

  • Solidariedade com o povo Turco

    Solidariedade com o povo turco

    Solidárias com o povo turco e as suas aspirações de liberdade, democracia e justiça social, um conjunto de organizações portuguesas das mais variadas áreas de intervenção promovem na sexta-feira, dia 7, às 18 horas, um acto público de solidariedade junto à embaixada da Turquia em Lisboa (Avenida das Descobertas, 22), onde entregarão uma tomada de posição.

  • Solidariedade com os povos da Turquia e da Síria

    solidariedade turquia siria

    Nos passados dias 6 e 7 de fevereiro, regiões da Síria e da Turquia foram fortemente abaladas por um terramoto que resultou no desabamento de milhares de habitações, causando milhares de mortos e feridos.
    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) manifestou ao Conselho Nacional de Paz da Síria e ao Comité de Paz da Turquia – membros do Conselho Mundial da Paz – as suas condolências, expressando solidariedade com os povos dos dois países.
    Cresce a mobilização para o auxílio às populações afetadas, o resgate de pessoas em perigo, o tratamento dos feridos, a ajuda àqueles que ficaram desalojados, o apoio na alimentação e no vestuário.
    O CPPC valoriza a resposta imediata e a solidariedade para com aqueles que mais foram afetados pelo terramoto, e deseja que, quer na Síria, quer na Turquia, se consigam ultrapassar as suas trágicas consequências o mais rapidamente possível.
    O CPPC reitera a sua posição de exigência do levantamento das sanções impostas unilateralmente pelos Estados Unidos da América e pela União Europeia à Síria, que agravam as condições de vida do povo sírio, condicionando e limitando o acesso a necessidades básicas, como aos cuidados de saúde, à alimentação, à água ou à habitação.
    O CPPC apela a que no plano internacional se mobilizem esforços e meios para garantir a urgente e necessária ajuda humanitária.
    A Direção Nacional do CPPC
    8 de fevereiro de 2023