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Manobras da NATO no Mar Negro

No quadro de um crescendo de acções belicistas que a NATO tem vindo a desenvolver na Europa, começaram hoje, no Mar Negro, manobras navais conjuntas, desta organização com a Ucrânia, que envolvem ainda, para além dos países membro da NATO, a Suécia e a Moldávia.

Estas manobras, que envolvem milhares de militares e meios navais, terrestres e aéreos, decorrem ao mesmo tempo que outras duas manobras da NATO, uma no Mar Báltico e outra na Alemanha, Itália, Bulgária e Roménia.

O CPPC condena a escalada belicista impulsionada pela NATO e recorda que a aliança realizará a partir do início de Outubro manobras de grande escala que envolverão de forma particular o nosso país. Manobras já repudiadas por um conjunto de organizações portuguesas, que promovem o abaixo assinado disponível em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT78172
(atenção à necessidade de confirmar a assinatura clicando no link do email de confirmação).

 

Não aos exercícios militares da NATO - 2015

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Assina o abaixo-assinado individual em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT78172
(atenção à necessidade de confirmar a assinatura clicando no link do email de confirmação)

Um conjunto de organizações portuguesas, comprometidas com a a causa da Paz, da cooperação, do progresso e da justiça social, confrontadas com o anuncio da realização de uma das maiores manobras militares da NATO de sempre, num momento em que se multiplicam situações de tensão, de conflito e de guerra - inclusive na Europa - e aumentam a insegurança e a instabilidade internacionais, não podem deixar de expressar o mais expressivo repúdio pela realização destas manobras e convidá-lo a subscrever o texto referido acima.

Recordemos que em vários países, incluindo Portugal, são pedidos sacrifícios aos cidadãos e que amplas camadas da população são lançadas na pobreza, que a NATO coloca como objectivo o aumento das despesas militares e que os orçamentos militares dos seus países membros representam a maior fatia do total dos gastos militares mundiais. 1,8 Biliões de dólares em 2014.

Paz Sim! NATO Não!

 

A NATO, aliança belicista, extensão do poder militar dos EUA e que actua em função dos seus interesses, vai realizar em Portugal, Espanha e Itália, de 28 de Setembro a 6 de Novembro de 2015, manobras militares de grande envergadura, que envolverão mais de 36 000 militares de todos os ramos das forças armadas dos Estados membro desta aliança e de outros 7 "países parceiros".

Consideradas das maiores manobras militares da NATO de sempre, estas surgem na sequência de exercícios militares dos EUA e da NATO em diversas regiões da Europa: Mar Báltico, Europa de Leste (Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Ucrânia), Mar Negro – que são entendidos como uma clara e continuada demonstração de hostilização à Federação Russa.

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NATO aumenta a sua acção militarista

Estão a decorrer neste momento e até o início de Junho, na região do Árctico, junto à Finlândia, Suécia e Noruega e, consequentemente, da Federação Russa, exercícios militares da NATO.

Nestas manobras militares é anunciada a participação de mais de 100 aviões de combate e de 4000 militares das forças armadas destes três países (recorde-se que a Suécia e a Finlândia não sendo países membros da NATO, estão cada vez mais envolvidos na sua dinâmica militarista) e ainda dos Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Suíça e Holanda.

A NATO tem vindo reforçar a sua presença militar e a realizar manobras no Mar Negro, no Mar Báltico e no Leste da Europa, nomeadamente na Ucrânia, não esquecendo que está a completar a instalação do denominado sistema anti-míssil na Europa.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação considera que estas manobras militares se integram na crescente acção ofensiva e belicista da NATO e no perigoso e continuado confronto deste bloco político-militar não só contra a Federação Russa, mas também contra outros países.

Lembrando que a NATO tem anunciados, para o mês de Outubro e no Mediterrâneo, os maiores exercícios desde há décadas, com a participação directa de Portugal e que envolverão dezenas de milhares de militares da NATO, o CPPC não pode deixar de expressar a sua preocupação e criticar a crescente militarização promovida pelas grandes potências da NATO e, em particular, o Governo Português por, em desrespeito dos valores e princípios da Constituição da República Portuguesa, continuar a aprofundar o envolvimento de Portugal na escalada de militarização das relações internacionais e nas acções de agressão contra países soberanos protagonizada pela NATO.