Agressão dos EUA à Coreia começou há 70 anos

Pela Paz, fim às armas nucleares!

EUA continuam a ameaçar a paz
Não à corrida armamentista! Não à guerra!
Foi com grande preocupação que o Conselho Português para a Paz e Cooperação registou as notícias de que os EUA pretendem abandonar mais dois importantes tratados internacionais destinados a limitar a proliferação de armamentos, incluindo nucleares, nomeadamente o Tratado sobre o Regime de Céu Aberto, em vigor desde 2002, que permite a fiscalização recíproca do território entre os 35 países signatários, e do Tratado de Redução de Armas Estratégicas Ofensivas (New START) que expira no início de 2021, esta última uma hipótese já diversas vezes referida por Donald Trump.
Recorde-se que os EUA se retiraram, por exemplo, do Tratado sobre Misseis Anti-balísticos (ABM), em 2002, e do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio, em 2019.
Não aos exercícios militares da NATO na Europa
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) considera inaceitável que a NATO, indiferente à situação da pandemia da Covid-19 e às suas consequências para os povos na Europa e no mundo, insista na realização das manobras militares NATO BALTOPS, de 7 a 16 de junho, no mar Báltico, envolvendo milhares de soldados e um vasto conjunto de navios e aeronaves militares.
De acordo com a informação disponibilizada pelo quartel-general das forças navais de ataque e apoio da NATO (STRIKFORNATO), com sede em Oeiras, este exercício “envolve a participação de 19 países”, “29 navios, 29 aeronaves e cerca de 3.000 militares” desenvolvendo “operações de defesa aérea, guerra antissubmarina, interdição marítima e de contramedidas de minas”.
Participam no BALTOPS militares e meios bélicos do Canadá, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Letónia, Lituânia, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. No caso de Portugal, serão 15 os militares que vão participar.
75º Aniversário da Vitória sobre o Nazi-Fascismo
Há 75 anos o Alto Comando Alemão assinava, no que restava de Berlim, o ato de rendição aos aliados (França, EUA, Reino Unido e União Soviética). Terminava formalmente a Segunda Guerra Mundial na Europa, a de maior amplitude e intensidade, a mais mortífera e destrutiva de todas as guerras até hoje. Mais de 75 milhões de mortos na Europa e Ásia, mais de 20 milhões dos quais soviéticos; dezenas de milhões de feridos e mutilados; incontáveis danos materiais. Uma guerra que conheceria ainda o horror do bombardeamento atómico dos EUA contra Hiroxima e Nagásaqui.
O Dia da Vitória, que os povos passaram justamente a celebrar, marca a vitória das forças democráticas sobre o poder terrorista do imperialismo alemão corporizado no Estado e regime nazi-fascista do III Reich.
Foi uma vitória sofrida, da resistência e luta antifascista dos povos pela liberdade e democracia. Contra o extermínio em massa de populações e de prisioneiros em campos de concentração; o trabalho forçado; o racismo e a destruição sistemática de infraestruturas económicas, sociais e culturais.