Outras Notícias

CPPC

  • CPPC lança livro «Décadas de Luta pela Paz»

    O CPPC apresentou no sábado, 22, o livro «Décadas de Luta pela Paz», numa sala do Fórum Lisboa. Com a presença dos activistas que mais directamente participaram na concepção do livro e dos presidentes da Direcção Nacional e da mesa da Assembleia da Paz, Ilda Figueiredo e António Avelãs Nunes, a sessão constou de uma abordagem ao conteúdo do livro, no qual estão expressas as principais causas, campanhas e acções realizadas pelo movimento da paz desde finais dos anos 40 do século XX e particularmente nas últimas quatro décadas, após a formalização jurídica do CPPC.
    Valorizada foi também a actualidade da obra, pois muito embora tenha um inegável carácter histórico, revela que as causas que ainda hoje movem o CPPC são, na sua maioria, as mesmas que motivaram o arranque do movimento da paz, poucos anos após o final da Segunda Guerra Mundial: a exigência de proibição das armas nucleares e de destruição massiva, a dissolução dos blocos político-militares, o fim das bases militares em território estrangeiro, a solidariedade aos povos que enfrentam a guerra, a opressão e a ingerência.
    Ilda Figueiredo e António Avelãs Nunes valorizaram a edição do livro, considerando-o uma homenagem a todos quantos, ao longo dos anos, se bateram pela paz e a solidariedade e um importante instrumento de acção do CPPC pelos seus objectivos.

  • CPPC reúne na Casa da Paz com a Comissão Nacional Justiça e Paz

    reuniao comissao nacional justica paz

    Hoje, dia 16 de fevereiro, na Casa da Paz, sede do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), a presidente da DN Ilda Figueiredo e a dirigente Julie Neves receberam uma delegação da Comissão Nacional Justiça e Paz, que incluiu o presidente Dr. Juiz Pedro Vaz Patto e a dirigente drª Teresa Venda.
    Na reunião que se seguiu, trocaram-se opiniões sobre as preocupações com as ameaças à paz e os diferentes caminhos para conseguir uma cultura de paz, tendo-se sublinhado a importância de prosseguir o diálogo e a procura de convergência na defesa da paz, designadamente em torno da preparação do III Encontro pela Paz, a realizar em 28 de outubro, em Vila Nova de Gaia.
  • Realizou-se, no dia 17 de Novembro de 2022 XLVI Assembleia da Paz

    realizacao assembleia paz nov2022

    Realizou-se, no dia 17 de Novembro de 2022, no Auditório da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, a XLVI (46º) Assembleia da Paz do Conselho Português para a Paz e Cooperação - CPPC.
    A sessão teve início com a intervenção do Presidente da Mesa da Assembleia, José Baptista Alves, que expressou a sua opinião face à preocupante situação internacional que vivemos. Usou também da palavra o membro da Presidência do CPPC, Frederico Carvalho, sobre o mesmo tema.
    Foram apresentados o Plano de Atividades e a Proposta de Orçamento do CPPC para 2023. Estes documentos, que projetam um ano de intensa atividade para o CPPC em diversas áreas da Paz (educação, cultura, desmilitarização, solidariedade...), foram aprovados por unanimidade.
    Houve ainda oportunidade para vários aderentes expressarem as suas opiniões sobre o trabalho a desenvolver, assim como para os representantes de vários núcleos do país (Algarve, Seixal, Coimbra, Porto), darem nota sobre o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, bem como propostas para o próximo ano.
  • 40 anos da formalização legal do CPPC

    No passado dia 23 de Abril, o Conselho Português para a Paz e Cooperação assinalou 40 anos da sua formalização legal com um convívio na Casa da Paz, em Lisboa, onde interveio Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção do CPPC.

    Neste convívio participaram activistas, membros dos órgãos sociais e amigos do CPPC, incluindo um dos dirigentes do CPPC que participou no acto da sua formalização há 40 anos, Vítor Pinto, assim como vários outros que de igual modo participam no movimento da Paz desde antes da formalização do CPPC. Estiveram ainda presentes representantes de várias organizações portuguesas com quem o CPPC se relaciona e, igualmente, representantes de diversas embaixadas.

    No momento de convívio foram evocadas as muitas décadas de luta pela Paz em Portugal, incluindo durante a ditadura fascista, que permitiram que aquando da formalização do CPPC após o 25 de Abril, o movimento pela Paz tivesse já expressão nacional.

    Recordados foram também todos os que ao longo dos anos lutaram, lutam e continuarão a lutar por um mundo mais justo, livre, fraterno e de Paz.

  • A propósito de um texto infame

     

    Desenganem-se aqueles que anseiam silenciar o Conselho Português para a Paz e Cooperação.

    Na edição do PÚBLICO de 24 de Maio foi publicado um texto que procura denegrir o Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC) e a sua intervenção contra a guerra e em defesa dos princípios plasmados na Carta das Nações Unidas e na Constituição da República Portuguesa, como a paz, a solução pacífica dos conflitos internacionais, o desarmamento e a não ingerência nos assuntos internos dos Estados.

    Regendo-se por estes princípios, o CPPC pauta a sua intervenção pelo fim do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos; pelo fim da corrida aos armamentos e pelo desarmamento geral, simultâneo e controlado, nomeadamente, pela abolição das armas nucleares e de outras armas de destruição massiva; pela dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, que contribua para a criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz, a justiça e a cooperação nas relações entre os povos, com vista à emancipação e ao progresso da Humanidade.

  • Abril, paz, desarmamento, solidariedade, cooperação – sempre!

     

    Todos os meses marcam motivos relativos à história do movimento da paz que merecem ser assinalados – entre estes, abril assume um particular significado.
     
    Em 25 de abril de 1974, a Revolução foi, ela mesma, um ato de paz, abrindo caminho ao fim das guerras coloniais, à criação de novos países cujos povos conquistaram a sua independência nacional ou à plena relação de Portugal com todos os povos do mundo.
     
    Dois anos mais tarde, a 2 de abril de 1976, era aprovada e promulgada a Constituição da República Portuguesa, que consagrava, no seu artigo 7° princípios fundamentais que regem – ou pelo menos deveriam reger – a política externa portuguesa, entre os quais: "a independência nacional, o respeito dos direitos do homem e dos povos, a igualdade entre os Estados, a solução pacífica dos conflitos internacionais, a não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados, a cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade."
     
    Segundo a Lei Fundamental, Portugal deve preconizar o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos. Reconhece, igualmente, o direito dos povos à
    autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.
     
    Nesse mesmo ano de 1976, outro acontecimento relevante marca indelevelmente a história do movimento da paz português: no dia 24 de abril efectuou-se o registo oficial do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Consagrava-se formalmente o que há muito se verificava na prática – a existência de um movimento reunindo pessoas de diversas origens sociais e correntes de pensamento, unidas na defesa da paz, do desarmamento, do desanuviamento, da solidariedade aos povos vítimas da guerra e da opressão.
     
    Um movimento surgido no início da década de 50, durante o fascismo, e que, até ao 25 de abril de 1974, não deixou de denunciar o alinhamento da ditadura com os que apostavam na guerra, no colonialismo (assumido ou encapotado) e na corrida aos armamentos para manter e ampliar privilégios e dominios. Por essa razão, muitos dos dirigentes e ativistas do movimento da Paz foram presos, torturados e forçados ao exílio.
     
    Apesar das perseguições, das proibições e da repressão, nunca este movimento deixou de defender a paz e a solidariedade, surgindo à luz do dia, com a Revolução, como um movimento pujante, determinado e alargado: os princípios constitucionais, atrás enumerados, são bandeiras que o CPPC levantou desde os seus primeiros momentos, testemunhando quer a justeza das causas como a influência e premência assumidas pelo movimento da paz antes como após o 25 de abril.
     
    Em Portugal, como um pouco por todo o mundo, este amplo movimento surgiu da vitória sobre o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial e das legítimas esperanças de paz duradoura e universal que ela abriu. Mas resultou, também, dos receios que uma nova e mais destruidora guerra se pudesse verificar, sobretudo após os bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui. Também em abril, mas de 1949, entre os dias 20 e 26, teve lugar simultaneamente em Paris e Praga o Primeiro Congresso Mundial dos Partidários da Paz, no qual participaram mais de dois mil delegados de 72 países. O Apelo que dele emanou mantém flagrante atualidade:
     
    «Nós somos pela Carta das Nações Unidas, contra todas as alianças militares que anulam esta Carta e conduzem à guerra.
    Nós somos contra o fardo esmagador dos gastos militares responsáveis pela miséria dos povos.
    Nós somos pela interdição das armas atómicas e dos outros meios extermínio em massa de seres humanos, exigimos a limitação das forças armadas das grandes potências e o
    estabelecimento dum controlo internacional efectivo da utilização da energia atómica para fins exclusivamente pacíficos e para o bem da humanidade.
    Nós lutamos pela independência nacional e a colaboração pacífica entre todos os povos, pelo direito dos povos a determinar o seu futuro, condições essenciais para a liberdade e a paz.
    Nós opomo-nos a todas as tentativas que, com o propósito de abrir caminho à guerra, procuram restringir e em seguida suprimir as liberdades democráticas. Nós constituímos um bastião global da verdade e da razão; queremos neutralizar a propaganda que prepara a opinião pública para a guerra.
    Nós condenamos a histeria belicista, a pregação do ódio racial e da inimizade entre os povos. Preconizamos a denúncia e o boicote dos órgãos da imprensa, produções literárias e
    cinematográficas, personalidades e organizações que fazem a propaganda para uma nova guerra.»
     
    Deste congresso saiu o Comité Permanente dos Partidários da Paz, que em março do ano seguinte, lançaria o Apelo de Estocolmo, pela abolição das armas nucleares, que recolheria centenas de milhões de assinaturas em todo o Mundo. No final de 1950, no Segundo Congresso, seria finalmente constituído o Conselho Mundial da Paz – do qual o CPPC é, hoje, membro do Secretariado e do Comité Executivo e Coordenador para a Europa.
     
    Assumindo o legado deste movimento e transportando na sua ação diária os seus princípios e objetivos, o CPPC assume no quotidiano aquele que é, desde sempre, o seu compromisso:
    agir lado a lado com todos quantos, em Portugal e no mundo, intervêm com a aspiração e a convicção de que é possível um mundo justo, democrático, solidário e de Paz.
     
    Como afirmou nesse longínquo abril de 1949, Frédéric Joliot-Curie, «a Paz é assunto de todos!»
  • Apresentação do livro "Décadas de Luta pela Paz"

    O CPPC convida todos os seus aderentes e amigos e todos quantos sinceramente defendem os valores da paz, da cooperação e da solidariedade para participaram na apresentação do livro «Décadas de Luta pela Paz», que se realiza no dia 22 de Abril às 12 horas no Fórum Lisboa (Av. Roma 14-L, 1000-265 Lisboa).

    Elaborado no âmbito da comemoração dos 40 anos da formalização jurídica do Conselho Português para a Paz e Cooperação, o livro recorre sobretudo a documentação própria do CPPC ou de plataformas mais vastas em que este participou para traçar o exaltante percurso do movimento da paz português desde o seu surgimento, na década de 40 do século XX, até aos nossos dias. A obra, profusamente ilustrada, é em grande medida uma homenagem a todos os que deram o melhor de si à ampliação da luta pela paz.

  • Apresentação do livro "Décadas de Luta pela Paz" - Almada

  • Assinatura de Protocolo com a Câmara Municipal de Matosinhos

    protocolo cppc cmmatosinhos

    Foi ontem, dia 21 de dezembro, assinado o novo protocolo entre o Conselho Português para a Paz e Cooperação e a Câmara Municipal de Matosinhos, visando continuar as atividades de educação para paz e da cultura da paz, incluindo o habitual Concerto pela Paz.
    Na assinatura participaram o vice-presidente da Câmara Municipal, Carlos Manuel Amorim da Mouta, e a presidente da DN do CPPC, Ilda Figueiredo, ambos reafirmando a vontade de reforçar as iniciativas na defesa da Paz.
  • Assinatura do Protocolo com a Câmara Municipal de Palmela

    protocolo cppc cmpalmela

    Realizou-se ontem, dia 15 de Dezembro, a assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Conselho Português para a Paz e Cooperação e a Câmara Municipal de Palmela, numa sessão que teve lugar na igreja de Santiago - Castelo de Palmela, onde estava patente a instalação participativa " Território dos Afetos" de Paula Moita, uma produção da Associação Dar cor à Vida, construída em colaboração com a comunidade.
    O protocolo foi assinado por Ilda Figueiredo, presidente da DN do CPPC, e por Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, tendo ambos referido a vontade e disponibilidade de desenvolver, em Palmela, iniciativas em conjunto em torno dos valores da paz, da cooperação e da solidariedade, tendo também dado destaque à educação para a paz, à cultura da paz e à participação no próximo III Encontro pela Paz.
    Estiveram presentes a Vereadora da cultura, vários técnicos da Câmara Municipal de Palmela e representantes de algumas associações do concelho.
  • Campanha de Contribuição Solidária

    Caro(a) amigo(a),

    Como porventura sabe, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) é a organização que, em Portugal, promove a sensibilização da opinião pública e a mobilização popular no interesse da Paz, da cooperação e da solidariedade entre os povos. Tem ainda a responsabilidade de, no âmbito do Conselho Mundial da Paz, coordenar o movimento da Paz na Europa.

    Ao longo da sua existência legal – cumpriram-se no dia 24 de Abril de 2016 quarenta anos em que assumiu personalidade jurídica – o CPPC tem-se mantido fiel à herança do movimento da Paz nascido em Portugal nos anos 50 do século passado, em plena ditadura fascista; com a confiança e a determinação que advêm de ser expressão dos sentimentos mais profundos do povo português, de Paz e cooperação com todos os povos do mundo.

    A história do CPPC foi e é, assim, uma construção de muitas e muitos democratas portugueses que, através de várias gerações, têm lutado em prol das liberdades e da Paz.

    Quarenta anos passados não podemos, todavia, deixar de atender à melhoria das condições em que se encontra a sede do CPPC. Queremos que seja um local de encontro de democratas amantes da Paz e temos vindo a trabalhar nesse sentido, dentro das (reduzidas) capacidades financeiras de que dispomos.

    A par das múltiplas atividades em curso confrontamo-nos, portanto, com a necessidade de reabilitar esse espaço para, designadamente, resolver alguns dos problemas mais críticos que a passagem do tempo naturalmente acabou por criar. O custo estimado dessa reabilitação é de 15.000 euros.

    Nesse contexto, a Direção Nacional do CPPC decidiu lançar a campanha “Reabilitar a Sede, Reforçar a luta pela Paz” e apelar à contribuição solidária dos amigos e aderentes do CPPC.

    Quem quiser solidarizar-se com esse objetivo pode fazê-lo através de:

    • Transferência para o IBAN PT50 0035 2181 0000 4570 9300 6;
    • Donativo em dinheiro na sede do CPPC.

    Junho de 2016,

    A Direção Nacional do CPPC.

  • Convocatória | Reunião Presidência

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  • CPPC assinala 40 anos da sua formalização legal (1/4)

    O CPPC comemora no dia 24 de Abril os 40 anos do seu registo formal. Essa data, não constituindo o surgimento do CPPC – que se verificou durante o regime fascista –, representa a consagração da legalidade conquistada com a Revolução de Abril: antes, lutar pela paz, o desarmamento e a dissolução da NATO e expressar solidariedade aos povos vítimas da guerra, da opressão e da ingerência implicava o risco da prisão e da tortura - como aconteceu em muitos casos.

    Os Estatutos do CPPC, registados nessa ocasião, continham aquelas que eram causas de sempre do movimento da paz e que continuam hoje a nortear a sua acção: a eliminação de todas as formas de colonialismo e de discriminação racial e o respeito pelo direito dos povos à soberania, à independência e a escolherem livremente o seu regime político, económico e social; a inviolabilidade das fronteiras e a integridade territorial dos estados; o respeito pelos direitos do Homem e suas liberdades fundamentais, com a eliminação de todas as formas de fascismo; a coexistência pacífica e a substituição da política de força pelas negociações na resolução dos litígios internacionais; a não ingerência nos assuntos internos de cada Estado; a interdição de todas as armas de destruição generalizada; a cessação da corrida aos armamentos; a abolição das bases militares estrangeiras e o desarmamento geral, controlado e simultâneo.

  • CPPC assinala 40 anos da sua formalização legal (2/4)

    Conselho Português para a Paz e Cooperação

    Décadas de luta pela Paz

    Herdeiro do movimento da Paz nascido em Portugal no final dos anos 40 do século passado, o Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC) criado sob a ditadura fascista, foi constituído legalmente há 40 anos, a 24 de Abril de 1976.

    Os seus Estatutos, então registados, definiam o CPPC como um movimento democrático e unitário de opinião pública que tinha como objectivo promover, através do esclarecimento e da participação das mais amplas camadas da população do País, a luta pela Paz e pela cooperação entre os povos. Para cumprir tal desígnio, o CPPC procurava agir em cooperação com todos os movimentos e forças da Paz, tanto nacionais como estrangeiras, esforçando-se por realizar a mais larga unidade entre todos os portugueses sinceramente empenhados na defesa da Paz.

  • CPPC assinala 40 anos da sua formalização legal (3/4)

    Constituição da República Portuguesa

    Fiel e poderoso aliado

    A importância do movimento da Paz na corajosa resistência do povo português à mais longa ditadura fascista da Europa e a interligação entre as lutas pela paz e pela democracia e o progresso social ficaram patentes na Constituição da República Portuguesa, aprovada em 2 de Abril de 1976. Esta, no seu artigo 7.º, consagra, entre outros princípios: a independência nacional, o respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade, assim como a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos. A política externa independente, de solidariedade e cooperação com os povos do Mundo, não submetida a interesses exteriores, há muito reclamada pelos defensores da paz, tornou-se também, a partir de então, um desígnio constitucional.

  • CPPC assinala 40 anos da sua formalização legal (4/4)

    Conselho Português para a Paz e Cooperação
    Um percurso exaltante

    Nas últimas quatro décadas, desde a formalização do CPPC, Portugal foi palco de numerosas e pujantes acções em defesa da paz, do desarmamento e da dissolução da NATO e em prol da solidariedade com os povos vítimas do colonialismo, da agressão e da ingerência externa e que lutam pela emancipação, soberania e progresso – em nome próprio ou integrando plataformas mais amplas, o CPPC foi seu principal obreiro.

    Para a história ficam manifestações, vigílias, concentrações, conferências, debates, sessões, petições, murais, distribuições de documentos, exposições, publicações, concertos, entre muitas outras e diversificadas acções.

  • CPPC expressa condolências pelo falecimento de João Martins

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação lamenta o falecimento de João Martins, membro da Presidência do CPPC. Homem empenhado na defesa da liberdade, da justiça e da paz, João Martins foi autarca, vereador da Câmara Municipal de Loulé e presidente da Junta de Freguesia de Almancil, tendo-se empenhado em diversas iniciativas do CPPC em Loulé e outras zonas do Algarve.
    O CPPC expressa à família e amigos de João Martins sentidas condolências.
  • CPPC reune com Comissão Nacional Justiça e Paz | Casa da Paz

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    No âmbito da preparação do Encontro pela Paz, que se vai realizar no dia 5 de junho, em Setúbal, uma delegação do Conselho Português para a Paz e Cooperação, que incluiu Ilda Figueiredo, presidente da DN do CPPC e Eduardo Lima, recebeu, na Casa da Paz, uma delegação da Comissão Nacional Justiça e Paz, que incluiu o juiz Pedro Vaz Patto, presidente, e a drª Teresa Venda, membro da Comissão. Ficou decidido que a Comissão Nacional Justiça e Paz adere e vai participar no próximo Encontro pela Paz.

  • CPPC saúda o acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia | Recursos naturais do Saara Ocidental pertencem ao povo saarauí

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reuniu, no dia 15 de outubro, com o representante da Frente Polisário em Portugal, Omar Mih.
    O encontro, que teve lugar na sede do CPPC, realizou-se na sequência da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) de invalidar o acordo União Europeia-Marrocos.
    De acordo com o tribunal, os acordos celebrados em 2019 sobre pesca e agricultura, de que Portugal é parte, foram celebrados em "desrespeito pelos princípios de autodeterminação" do povo saarauí.
    Esta deliberação, que foi conhecida no passado dia 4 de outubro, invalida os acordos comerciais entre a União Europeia (UE) e Marrocos relacionados com a pesca e os produtos agrícolas explorados nos territórios ilegalmente ocupados do Saara Ocidental e reconhece a Frente Polisário como a legítima representante do povo saarauí.
    Como o CPPC sempre afirmou, apenas cabe à República Árabe Saarauí Democrática (RASD) a exploração e gestão dos recursos que pertencem ao povo saarauí, algo que os acordos celebrados em 2019 entre a UE e Marrocos desrespeitam, branqueando a ilegal ocupação marroquina dos territórios do Saara Ocidental.
    O CPPC saúda esta decisão por parte do TJUE por considerar que é um importante passo no respeito pelo direito do povo saarauí a administrar os seus recursos.
    Exige-se, agora, do governo português e da União Europeia, o cumprimento desta decisão.
    O CPPC expressou e expressa, uma vez mais, a sua solidariedade com a luta do povo saarauí pela descolonização do seu território e pelo seu direito à auto-determinação, como consagrado pelo direito internacional, incluindo diversas resoluções da ONU.
  • Décadas de Luta pela Paz - Porto