Em 1945, com a Segunda Guerra Mundial já a terminar no extremo oriente, aconteceu o impensável: duas bombas atómicas foram lançadas pelos EUA sobre populações civis, a 6 e a 9 de agosto, dizimando os habitantes das cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, as quais foram, literalmente, apagadas do mapa.
Nada justificava tal bombardeamento criminoso. A segunda Guerra Mundial já tinha terminado na Europa. O Japão estava em vias de capitular incondicionalmente; a guerra iria acabar por completo em pouco tempo. O único propósito desse crime contra a humanidade foi o de mostrar ao mundo o poder imbatível dos Estados Unidos da América (EUA) de então, um poder a que todos, em especial a União Soviética (URSS), deviam submeter-se sob pena de passarem por igual tragédia. Foi um crime deliberado, primordial na estratégia dos EUA para a conquista da hegemonia no mundo do pós-Guerra.
Manter viva a memória desses acontecimentos é de crucial importância para que os povos não permitam que tal loucura se repita, sejam quais forem as circunstâncias invocadas.
Essa preservação da memória é também parte fundamental da permanente e incansável luta pela paz. Luta ainda mais decisiva em tempos como o nosso, em que a mentira e a propaganda belicista campeiam. Em que a humanidade, tal como então, é reiteradamente desprezada com o propósito de alcançar a hegemonia.
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) confia que os povos acabarão por opor-se ao militarismo e ao belicismo e não deixarão que o pior aconteça, apesar da intensa manipulação a que são submetidos. O CPPC confia que a humanidade prevalecerá sobre os interesses do complexo industrial-militar e dos impérios mediáticos a ele associados.
Mas, o CPPC reconhece igualmente que o envolvimento de todos os democratas e defensores da paz, independentemente de diferenças políticas, religiosas, de género ou outras, é crucial para o sucesso dessa luta. Daí o amplo apelo que lança a todas e todos para que o acompanhem nesse tenaz combate pela humanidade, mais uma vez solicitando que subscrevam a petição “Pela Adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares” para que Portugal assine e ratifique o Tratado de proibição das armas nucleares.
A petição pode ser assinada aqui: https://shorturl.at/kAGS0
A Direção Nacional do CPPC