Assinala-se hoje, dia 26 de setembro, o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares.
No texto da Resolução nº 68/32 da Assembleia Geral das Nações Unidas, pode ler-se: “Declara o 26 de Setembro Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares dedicado à promoção deste objectivo, incluindo através do aumento da consciência e do conhecimento do público sobre a ameaça que representam para a humanidade as armas nucleares a necessidade da sua eliminação total, a fim de mobilizar esforços internacionais para alcançar o objectivo comum de um mundo livre de armas nucleares”.
O horror nuclear fez a sua tenebrosa aparição em Agosto de 1945 com os bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui pelos Estados Unidos da América, em que dezenas de milhares de pessoas morreram imediatamente em resultado das explosões, sendo que as suas sequelas continuaram a sentir-se por gerações até aos nossos dias – passados mais de 70 anos.
A ação contra as armas nucleares é quase tão antiga quanto estas armas de destruição massiva. Logo após o horror nuclear de Hiroxima e Nagasáqui, milhões de pessoas exigiram o fim das armas atómicas.
Hoje, as armas nucleares continuam a representar uma das mais sérias ameaças que pendem sobre a Humanidade e o ambiente.
A utilização de uma pequena parte das milhares de ogivas nucleares hoje existentes provocaria danos incomensuráveis no clima, na Natureza e nos ecossistemas e colocaria em risco a vida na Terra.
É urgente que a escalada armamentista, a ingerência externa, o uso da força e a ameaça do uso da força nas relações internacionais, sejam substituídas pelo diálogo, a diplomacia e o respeito pelos princípios do direito internacional
No dia que tem como objectivo contribuir para consciencialização e a educação sobre a ameaça que as armas nucleares representam para a Humanidade e para a necessidade da sua eliminação total, o Conselho Português para a Paz e Cooperação apela à intensificação da acção em prol do desarmamento geral, simultâneo e controlado, particularmente pelo fim das armas nucleares e outras armas de destruição massiva, e relembra a petição em curso para que Portugal assine e ratifique o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, contribuindo assim para um mundo livre da ameaça do horror nuclear, uma justa aspiração dos povos, garantia de futuro para a Humanidade.
A petição pode ser assinada aqui:
https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT111458...