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Nos dias 6 e 9 Agosto assinalam-se 80 anos sobre o impensável: o lançamento pelos Estados Unidos da América, de duas bombas atómicas norte-americanas sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, que mataram instantaneamente dezenas de milhares de pessoas e deixando chagas que perduram até aos dias de hoje.
A segunda Guerra Mundial já tinha terminado na Europa. As bombas foram lançadas sobre um Japão já militarmente derrotado. O uso da arma atómica constituiu uma demonstração de força e de chantagem perante o mundo.
Depois da barbárie da Segunda Guerra Mundial e do horror dos bombardeamentos atómicos, por todo o mundo se levantou um clamor: Não mais a barbárie da guerra! Não mais o horror nuclear!
O fim das armas nucleares e o desarmamento geral, simultâneo e controlado tem sido desde então um objetivo de todos os que defendem a paz e a segurança internacionais.
Um objetivo em torno do qual muitos milhares se empenharam há 75 anos, incluindo em Portugal, com a recolha de assinaturas para o Apelo de Estocolmo pela “interdição absoluta da arma atómica, arma de terror e de extermínio em massa de populações”.
Relembrar Hiroxima e Nagasaki é alertar para os riscos que existem hoje, para que os povos não permitam que tal horror jamais se repita.
Dada a dimensão dos atuais arsenais e a potência das armas nucleares, uma guerra nuclear significaria a destruição numa escala nunca antes vista. Uma pequena fração das ogivas nucleares existentes é suficiente para ameaçar profundamente toda a vida na Terra.
O CPPC, relembrando e prestando homenagem a todas as vítimas de Hiroxima e Nagasáqui e honrando a luta daqueles que, em Portugal, foram perseguidos, durante o fascismo, por defenderem a paz e a abolição das armas nucleares, apela a que todos dêem mais força a esta luta, juntando-se e participando nas campanhas pela abolição das Armas Nucleares e pela exigência da ratificação por Portugal do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, em consonância com o estipulado no artigo 7.º da Constituição da República, que preconiza o desarmamento geral, simultâneo e controlado.
Lutar pela abolição das armas nucleares e pelo desarmamento geral, simultâneo e controlado, é lutar pela defesa do futuro da Humanidade!
A Direção Nacional do CPPC
06-08-2025