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O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) repudia com veemência e exige o fim da obstaculização por parte da administração norte-americana da participação de representantes da Organização para a Libertação da Palestina e da Autoridade Palestiniana na sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que tem lugar este mês em Nova Iorque.
A decisão da não atribuição de vistos aos representantes da OLP e da AP não só demonstra a cumplicidade dos Estados Unidos da América (EUA) com o genocídio, a ocupação e a colonização cometidos por Israel contra o povo palestiniano, como é reveladora do seu desrespeito pela Organização das Nações Unidas (ONU), cuja sede está instalada em Nova Iorque. Recorde-se que a Palestina é membro observador da ONU e que, como tal, os representantes do povo palestiniano têm o direito de participar nos trabalhos da sua Assembleia Geral.
O CPPC reafirma a solidariedade com a Palestina e o seu povo, exige que o Governo português não só denuncie de forma clara esta ilegal medida dos EUA, como condene de forma inequívoca o genocídio que Israel leva a cabo, reconheça de forma incondicional e imediata o Estado da Palestina, e desenvolva iniciativas consequentes que visem a criação do Estado da Palestina, soberano e independente, nas fronteiras anteriores a junho de 1967 e com Jerusalém como capital, assim como o direito de retorno dos refugiados palestinianos, de acordo as relevantes resoluções da ONU.
Só assim, com o fim do genocídio, dos massacres, da ocupação, da segregação e da colonização – só possíveis graças ao apoio do Reino Unido, da União Europeia e especialmente dos EUA –, será possível concretizar os inalienáveis direitos nacionais do povo palestiniano e assegurar uma paz justa na região.
A Direção Nacional do CPPC
02-09-2025