Outras Notícias

Abril

  • 25 de Abril na rua 50 anos de liberdade

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    Numa cooperação de Artistas de Gaia-Cooperativa Cultural e do Conselho Português para a Paz e Cooperação, com o apoio da Câmara Municipal de Gaia, e no âmbito das Comemorações Concelhias dos 50 anos do 25 de Abril, acaba de ser lançado o projeto "25 de Abril na Rua" com a elaboração de 12 cartazes concebidos por artistas de várias gerações e que serão colados em alguns locais da cidade de Gaia, designadamente ruas, escolas, associações. Também foram editados autocolantes dessas mesmas obras, uma espécie de recriação de uma "ferramenta" muito utilizada durante os anos de 1974, 75 e 76.

  • 38.º aniversário da Constituição de Abril

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    O CPPC celebra o 38.º aniversário da Constituição da República Portuguesa. Aprovada no dia 2 de Abril de 1976 pela Assembleia Constituinte por todas as bancadas (à excepção da bancada do CDS que se absteve), a Constituição veio consagrar as conquistas populares alcançadas com o processo revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril de 1974.
    No que diz respeito à paz, a Revolução de Abril foi emancipadora

  • Comemoração do 46º aniversário da CRP no Porto

    Realizou-se no passado dia 2 de abril, no Porto, uma sessão cultural comemorativa da Constituição da República Portuguesa, que envolveu 12 organizações, que intervieram de diversas formas na iniciativa muito participada.
     
    A apresentadora Beatriz Silva chamou ao palco um representante de cada uma das 12 organizações, leu o documento que todos subscreveram sobre a importância do momento: comemorar a Constituição de Abril, aprovada há 46 anos, que ainda hoje é um dos textos mais progressistas do mundo, apesar das sete revisões que, entretanto, sofreu.
     
    Em nome do Conselho Português para a Paz e Cooperação, Ilda Figueiredo abriu e justificou a sessão, seguindo-se intervenções de representantes das diversas organizações, intercaladas com poesia e momentos musicais, onde intervieram guitarristas Eduardo B. Soares e Paulo Gomes, a artista Ana Ribeiro, tendo finalizado com o Coral de Letras da Universidade do Porto,
    dirigido pelo maestro Borges Coelho, com as canções “Grândola vila morena” e “Acordai”.
  • Comemorar a Constituição de Abril

     

    A 2 de abril de 1976, os deputados da Assembleia Constituinte, eleitos nas primeiras eleições em liberdade do nosso país, aprovavam e promulgavam a Constituição da República Portuguesa. Fruto da vitória da Revolução de Abril, a Constituição traduziu a vontade do povo português de rompimento definitivo com o regime fascista e colonialista, de transformação profunda das condições económicas, sociais, políticas e culturais do país, no sentido do progresso, justiça social e ampla democracia no quadro da independência e soberania nacionais, paz, amizade e cooperação com todos os povos.
    Apesar das revisões que sofreu desde então e a foram tolhendo no que tinha de mais democrático, rico e avançado, a Constituição da República Portuguesa ainda regista parte importante da perspetiva progressista, emancipadora, solidária e pacífica que iluminava a esmagadora maioria dos deputados constituintes e que, ainda hoje, a distingue como uma das mais modernas e democráticas constituições do mundo.
    Enquanto poderosa afirmação de soberania e independência a Constituição transformou Portugal num país democrático dotado de capacidade para ter voz própria nas grandes questões internacionais, sob orientação dos princípios enunciados no seu Artigo 7.º (Relações Internacionais), designadamente:
    «Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.
    Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.
    Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.»
    No entanto, os sucessivos governos têm envolvido Portugal nos desígnios belicistas e hegemónicos dos Estados Unidos da América/NATO e das grandes potências europeias. Em contradição com o comando constitucional, a política desses governos tem mostrado total incapacidade para manter distanciamento, quando não são ativamente coniventes, em relação a ilegalidades e ingerências de todo o tipo perpetradas por aquelas potências – desde a cedência de território nacional para lançamento de aventuras belicistas, ao reconhecimento de títeres políticos e à retenção de ativos de estados soberanos por bancos portugueses.
    Ao reafirmar-se comprometido com o caminho emancipador e pacífico indicado na Constituição de Abril, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) mantém-se determinado em prol da paz, da segurança e da cooperação internacionais; da amizade, cooperação e solidariedade entre os povos.
    O CPPC assume como suas as causas da dissolução dos blocos político-militares; do fim das bases militares estrangeiras, das armas nucleares e de outras armas de destruição massiva. Assume, igualmente, como suas as causas do respeito pela soberania e independência dos Estados; do direito dos povos a definirem o seu próprio destino livre de ingerências.
    Nestes tempos de incerteza, complexos e perigosos, o CPPC reitera a confiança na justeza da sua linha de orientação e dos princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa, e reafirma-se disposto a agir lado a lado com todos quantos, em Portugal e no mundo, intervêm convictos de que um mundo justo, solidário e de paz é não só desejável como possível.
  • Comemorar a Constituição de Abril

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    Realizou-se, no Porto, no dia 2 de Abril, uma iniciativa de comemoração da Constituição da República Portuguesa (CRP) com a participação de centenas de pessoas.
    A iniciativa foi promovida por dezenas de organizações que nela participaram, fazendo a exposição de vários artigos da CRP, desde a igualdade de direitos, à responsabilidade pública do acesso de todos à saúde, à educação, à justiça, à segurança social, à habitação, a uma política de Paz, Amizade e Cooperação entre os povos.
    Houve ainda espaço para momentos musicais e de poesia.
    No dia em que se assinalam os 49 anos da CRP os presentes reafirmaram o compromisso de defender os valores e princípios democráticos inscritos na Constituição.
  • CPPC recebe medalha de Abril

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    A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia atribuiu uma medalha de Abril ao Conselho Português para a Paz e Cooperação que foi recebida pela presidente da DN do CPPC, Ilda Figueiredo.
    Esta atribuição foi integrada nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974.
    A medalha foi entregue pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, prof. dr. Eduardo Vitor Rodrigues.
  • Pela Paz! Cumprir a Constituição!

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    No dia em que se assinalam 48 anos da aprovação e promulgação da Constituição da República Portuguesa, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saiu à rua, em Lisboa e no Porto, para a comemorar.
     
    A 2 de abril de 1976, fruto da luta do povo português e da Revolução de Abril, iniciada a 25 de abril de 1974, que pôs fim ao fascismo e ao colonialismo, a Constituição da República Portuguesa (CRP) foi aprovada e promulgada, consagrando amplos direitos democráticos.
     
    A CRP consagra conquistas civilizacionais e não se limita a uma simples definição de competências e regulação do funcionamento dos órgãos do Estado e à afirmação de elementares liberdades individuais. Afirma que a soberania é una e indivisível e que reside no povo. Estabelece e consagra inseparáveis direitos e deveres políticos, económicos, sociais e culturais. Garante a igualdade de direitos, a responsabilidade pública do acesso de todos à saúde, à educação, à justiça, à segurança social, à habitação. Protege os direitos de quem trabalha. Subordina o poder económico ao poder político democrático. Defende uma política de paz, amizade, solidariedade e cooperação entre os povos – entre muitos outros importantes principios.
    No entanto, nem sempre a política de sucessivos governos foi consentânea com o conteúdo avançado da Constituição, ao amarrar o País à política e ação belicista dos EUA e da NATO, ao reforço e aprofundamento do seu carácter agressivo, a operações de desestabilização e guerras de agressão contra outros povos. Em muitas ocasiões, os importantes princípios inscritos na Constituição são desrespeitados em nome de «compromissos» com a NATO e a União Europeia – em todos esses momentos, o movimento da paz fez e fará ouvir o seu protesto e exigência de respeito pela Constituição e pelos valores de Abril nela inscritos, assim como pelos princípios da Carta das Nações Unidas.
     
    Em tempos complexos e muito imprevisíveis, com o acentuar da retórica de guerra, com apelos à crescente militarização e em que várias vezes se ouve falar de planos para novas revisões constitucionais – cujo objetivo nunca é o aperfeiçoamento do texto constitucional, mas sim a subversão do que ele define e determina –, o CPPC reafirma a actualidade dos princípios e valores de Abril, consagrados na Constituição da República Portuguesa, e a necessidade de continuar a exigir das autoridades portuguesas, e particularmente do governo português, políticas que os respeitem e os cumpram.
     
    Reafirmando o seu compromisso com o caminho emancipador apontado pela Constituição de Abril, o CPPC prossegue hoje a sua ação determinada em prol da Paz, da segurança e da cooperação internacionais, da amizade e solidariedade entre os povos. O CPPC assume como suas as causas dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados, do desarmamento geral, simultâneo e controlado, da dissolução dos blocos político-militares, do estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos, ou da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da Humanidade.
     
    No mês em que se assinalarão seis meses do brutal massacre perpetrado por Israel contra o povo palestino reafirmamos a necessidade de que Portugal se reja nas relações internacionais cumprindo o artigo 7º da Constituição da República Portuguesa, que, entre outros aspectos, preconiza a abolição do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão e consagra o respeito pela soberania e independência dos Estados e o direito dos povos à sua autodeterminação.
     
    A Direção Nacional do CPPC
    02-04-2024
  • Porto | Comemorar a Constituição de Abril

     

    No próximo dia 2 de Abril, pelas 16h00, no auditório da Cooperativa do Povo Portuense, na cidade do Porto, realiza-se uma sessão pública comemorativa da promulgação da
    Constituição da República Portuguesa.
    O Conselho Português para a Paz e Cooperação, uma das Associações e Colectividades signatárias, convida a participar nesta iniciativa – uma afirmação de apoio e confiança nos valores de Abril, contra a guerra e na defesa da Paz!