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No passado dia 29, realizou-se uma conferência/debate na Escola Secundária Luís de Freitas Branco (Paço de Arcos / Oeiras) que contou com a presença de mais de uma centena de alunos, professores e elementos da comunidade local, sócios da Associação “Desenhando Sonhos”.

Esta Sessão teve por base a exposição do CPPC “Pela Paz, Pela Segurança, Pelo Futuro da Humanidade”, exposta na Escola, de 19 a 30 de Novembro, por iniciativa da Associação de Reformados “Desenhando Sonhos” e pelo Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos e a sua abertura foi marcada pela leitura, em grupo, de um poema alusivo à Paz, escrito por alunos do 1º Ano, no âmbito da disciplina de Português.

 

A saudação de boas vindas foi apresentada pelo Diretor da Escola, Engº João Nunes, e o enquadramento da iniciativa foi feito pela Coordenadora do Centro Qualifica, Profª Manuela Esteves, e pelo Presidente da Assembleia Geral da Associação de Reformados “Desenhando Sonhos”, Rogério Pereira, que, referindo-se à importância que a defesa da Paz tem no momento presente, leu a Moção que sobre o assunto foi aprovada no 9º Congresso do MURPI, realizado no passado dia 25.

Em representação do CPPC, Amílcar Silva Campos, fez uma breve apresentação desta Organização, salientou os princípios e os valores que a Constituição da República Portuguesa defende, designadamente no seu artigo 7º, referiu-se à Carta das Nações Unidas e à Declaração Universal dos Direitos Humanos, sublinhando a necessidade de dar a conhecer estes documentos, em especial, aos mais jovens e, reportando-se à Exposição ali patente, sublinhou que a dimensão, potência e poder destruidor dos arsenais nucleares existentes, em caso de conflito nuclear, não se limitaria a replicar o horror vivido em Hiroxima e Nagasaki, antes o multiplicaria por muito e que bastaria que fosse utilizada uma pequena parte das bombas atómicas atualmente existentes para que a vida na Terra ficasse seriamente ameaçada ou fosse mesmo extinta. Perante tal ameaça à Humanidade, perante os crescentes e assustadores montantes dos recursos financeiros envolvidos na corrida armamentista, e recordando o Apelo de Estocolmo, hoje como ontem, toma especial relevância a campanha promovida pelo CPPC para a assinatura, por parte de Portugal, do Tratado de Proibição de Armas Nucleares, cuja petição foi entregue na Assembleia da República, no passado dia 5 de Julho, com mais de 13 mil assinaturas e que será aí oportunamente debatida. Reportando-se ao Encontro pela Paz, realizado em Loures no passado dia 20 de Outubro, com mais de 700 participantes, promovido pelo CPPC e por mais 11 Organizações, a que se associaram outras 50, referiu ainda que o CPPC está fortemente empenhado em continuar a procurar a convergência de vontades e a unidade de ação em defesa da Paz, considerando-a essencial à vida humana e uma condição indispensável para a liberdade, soberania, democracia, progresso social e bem-estar dos povos.

No debate que se seguiu, Álvaro Alves, da Associação Juvenil “Projeto Ruído”, convidado a fazer a apresentação da sua Organização, fez um breve balanço da Campanha em que esta participou pela assinatura, por parte de Portugal, do Tratado de Proibição de Armas Nucleares, referindo que nas Escolas que a sua Organização percorreu, de Norte a Sul do País, os jovens manifestaram-se inequivocamente contra a guerra e pela defesa da Paz e estão, como não poderiam deixar de estar, na vanguarda da luta por um Mundo de Paz.