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Muitos milhares de pessoas participaram na manifestação "Paz no Médio Oriente, Palestina independente", que simbolicamente uniu as embaixadas dos EUA e de Israel - o cúmplice e o criminoso - numa expressiva denúncia do massacre que desde há já 100 dias é cometido na Faixa de Gaza, contra o povo palestiniano: até ao momento foram já assassinadas 23 mil pessoas, entre as quais mais de 9000 crianças, mais de dois milhões obrigadas a abandonar as suas casas. Sob os bombardeamentos sucumbem diariamente profissionais de saúde, jornalistas, trabalhadores humanitários e funcionários das Nações Unidas. É urgente travar o massacre, ouviu-se e leu-se uma e outra vez.
 
A iniciativa da África do Sul de instaurar um processo contra Israel por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça foi saudada em pancartas, palavras de ordem e intervenções, lembrando-se que foi Nelson Mandela quem um dia afirmou que a liberdade dos sul-africanos, que tinham vencido o apartheid, não estaria completa sem a dos palestinianos.
 
Nas várias intervenções, proferidas junto à embaixada de Israel, denunciou-se a brutalidade dos ataques de Israel contra a população da Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, onde se sucedem os assassinatos e as expulsões de populações das suas casas. E reafirmou-se a defesa dos direitos nacionais do povo palestiniano, nomeadamente o fim da ocupação e a criação do Estado da Palestina soberano, independente e viável nas fronteiras anteriores a 1967, como consagrado nas resoluções das Nações Unidas.
 
Intervieram no local um médico e um jornalista e foram lidas três mensagens: da jovem ativista palestiniana Ahed Tamimi, do Hadash (Frente Democrática para a Paz e Igualdade, de Israel), e das quatro organizações promotoras da manifestação - o CPPC, a CGTP-IN, o MPPM e o Projeto Ruído - Associação Juvenil.
 
Após terem sido realçados os princípios consagrados no artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, gritou-se "25 de Abril Sempre!" e escutou-se a "Grândola, Vila Morena", ou não tivesse sido a paz e a solidariedade com os povos valores da Revolução que cumpre 50 anos em 2024.
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