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No Dia Internacional da Criança, que hoje se assinala, o Conselho Português para a Paz e Cooperação reafirma o seu apego aos direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada pelas Nações Unidas em 1959, que lhes atribui o direito à igualdade, à alimentação, à habitação, à saúde, à educação gratuita, ao lazer, à protecção social, a socorro prioritário em caso de catástrofe, a protecção especial visando o «desenvolvimento físico, mental e social», contra o abandono e o trabalho infantil, e a «crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos».

Hoje, em pleno século XXI, as crianças estão entre as primeiras vítimas do agravamento da pobreza e das desigualdades sociais à escala mundial e no interior de países, assim como das guerras de agressão que marcam a actualidade: milhões morrem anualmente por desnutrição ou doenças curáveis, enquanto que outras são obrigadas a trabalhar em empresas multinacionais e vêem-se privadas da sua infância; muitas jazem diariamente sob bombardeamentos e acção de grupos terroristas, particularmente no Médio Oriente; milhares, procurando fugir às guerras que assolam os seus países, desaparecem, num “mercado” de seres humanos. Muitas crianças e jovens encontram-se cativos ilegalmente, como por exemplo as centenas de crianças palestinas nas prisões israelitas.

Para o CPPC, só a defesa da paz, do respeito do direito à auto-determinação dos povos e da soberania e independência dos Estados, dos direitos humanos, da justiça e do progresso social, do desenvolvimento equilibrado, da cooperação internacional, poderá garantir os direitos das crianças.

1 de Junho de 2017
Direcção Nacional do CPPC