O Conselho Português para a Paz e Cooperação participou em quatro iniciativas no Algarve, durante o dia 11 de Maio, através da presidente da direção nacional e de vários membros do núcleo local.
Durante a manhã, com apoio do Sindicato dos Professores da Zona Sul, representado por Isa Martins, realizou-se uma palestra na Escola Básica e Secundária de Albufeira sobre a importância da luta pela Paz.
Pela tarde, após uma reunião com o Cineclube de Faro tendo em vista uma parceria para exibir filmes sobre a temática da Paz, decorreu no Club Farense, um Debate Público sob o tema "A Situação Internacional e os Problemas da Paz, organizado pela União dos Sindicatos do Algarve/CGTP-IN e o CPPC- Conselho Português para a Paz e Cooperação. Para além do Coordenador da USAL/CGTP-IN, António Goulart, o debate contou ainda com a moderação de Isa Martins, dirigente do SPZS e Ilda Figueiredo, presidente da Direção Nacional do CPPC.
À noite, em Loulé decorreu uma animada mesa redonda que contou também com a participação do vereador João Martins, membro da Presidência do CPPC, de Lígia Gonçalves, autora do livro "Desumanamente humanos" que contou a sua experiência no campo de refugiados de Idomeni, na Grécia, de Carla Sofia Costa do Núcleo regional do CPPC, entre outros.
Nos debates que se realizaram , Ilda Figueiredo, em nome do CPPC, chamou a atenção para as causas da situação dos refugiados, as guerras de agressão que têm decorrido, designadamente no Médio Oriente e em África, as agressões que prosseguem por parte dos EUA, União Europeia, NATO, e seus aliados na região, as novas ameaças e chantagens, seja na América Latina, com destaque para a tentativa de desestabilização da Venezuela, seja o reforço de militares e armamento dos EUA e da NATO nos países europeus, nomeadamente junto das fronteiras da Federação Russa e também na Ásia Pacífico, designadamente junto na Península da Coreia.
Foi dada também informação sobre a Cimeira da NATO, em Bruxelas, a realizar no próximo dia 25 de Maio, e a Campanha " Sim à Paz! Não à NATO!" que está a decorrer no nosso país e terá pontos altos em Lisboa e no Porto, com acções de rua, nos dias 24 e 25 de Maio, respectivamente. Foi lançado o apelo a que, também no Algarve, a exemplo de outras zonas do País, se realizem iniciativas como a distribuição de documentos nesses dias a denunciar a NATO e os objectivos da sua cimeira, exigindo dissolução desta estrutura politico-militar agressiva.