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O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) condena firmemente os ataques israelitas desta madrugada contra o Irão, realizados em frontal desrespeito pelo direito internacional, e alerta para a sua extrema gravidade e eventuais consequências.
Israel é o principal fator de desestabilização na região: ocupa ilegalmente territórios da Palestina e comete um genocídio na Faixa de Gaza; bombardeia e ocupa territórios do Líbano e da Síria; Bombardeia e ataca o Irão; desrespeita sistematicamente o direito internacional, como se viu também, recentemente, com a captura do navio Madleen, da Flotilha da Liberdade, em águas internacionais.
A inaceitável impunidade de que Israel goza deve-se ao apoio militar, económico e diplomático dos EUA e das principais potências da NATO e da União Europeia, que são cúmplices do genocídio do povo palestiniano e do aventureirismo belicista que ameaça incendiar todo o Médio Oriente.
Israel assume-se desde há décadas como ponta de lança dos interesses dessas grandes potências ocidentais numa região rica em recursos energéticos e de elevada importância geoestratégica.
Israel é o único país do Médio Oriente a possuir armas nucleares, embora não o assuma, para não ter de se submeter às regras que regem a posse deste tipo de armamento. Usar a possibilidade do Irão poder vir a desenvolver armas nucleares como pretexto para estes ataques não é apenas falso: é sobretudo hipócrita.
O CPPC exige do Estado português a condenação inequívoca destes ataques, uma ação firme para pôr fim à sistemática violação do direito internacional e agressividade por parte de Israel, para pôr fim ao genocídio do povo palestiniano e à ocupação da Palestina e para o reconhecimento imediato do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a junho de 1967, com capital em Jerusalém Oriental e a garantia do direito ao regresso dos refugiados – como se encontra consagrado em diversas resoluções das Nações Unidas.
O CPPC apela à participação de todos na vigília de hoje, 13, no Porto (às 21h00, na Praça General Humberto Delgado), no ato público de dia 17 em Setúbal (às 10h00, na Avenida Luísa Todi, junto ao coreto) e na manifestação do mesmo dia 17, em Lisboa (às 18h00, do Largo Camões para a Assembleia da República), promovidos em parceria com a CGTP-IN, o MPPM e o Projeto Ruído.
Pelo fim do genocídio do povo palestiniano!
Pela Paz no Médio Oriente!
A Direção Nacional do CPPC
13-06-2025