Outras Notícias

CPPC reafirma solidariedade com a Palestina

A propósito da visita de Mahmud Abbas a Portugal
CPPC reafirma solidariedade com a Palestina
 
Por ocasião da visita a Portugal do presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abbas, o CPPC reafirma a sua firme solidariedade com a luta do povo da Palestina contra a ocupação israelita e pela criação do seu Estado independente, soberano e viável.
 
Esta visita de Mahmud Abbas está relacionada com a extraordinária vitória que representou a elevação da Palestina a Estado observador não-membro das Nações Unidas (por votação esmagadora da Assembleia-Geral), o que é indissociável da corajosa e tenaz resistência do povo palestiniano à ocupação da sua pátria e vem dar mais força à exigência de reconhecimento pleno do inalienável direito do povo da Palestina a ter o seu Estado.

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CPPC na Síria

O Conselho Português para a Paz e Cooperação integrou a delegação conjunta do Conselho Mundial da Paz e da Federação Mundial da Juventude Democrática que visitou a Síria entre 21 e 26 de Abril. A delegação, da qual faziam parte os presidentes das duas estruturas internacionais, era composta por 33 elementos de 24 organizações da Europa, Ásia, América e África. Pelo CPPC
participou Filipe Ferreira, membro da Direcção Nacional do CPPC.

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CPPC denuncia nova escalada de agressão israelita à Faixa de Gaza

Face aos sucessivos bombardeamentos que Israel tem vindo a realizar desde há alguns dias na Faixa de Gaza – provocando dezenas de mortos e feridos –, o CPPC entende dever denunciar esta nova escalada de agressão contra o povo da Palestina levada a cabo por Israel, que viola e desrespeita os princípios do Direito Internacional Público.
Esta nova escalada de agressão ilustra a política de autêntico terrorismo de Estado que os governos de Israel têm vindo a praticar contra o povo palestino.
Neste contexto, o CPPC não pode deixar de assinalar a hipocrisia daqueles que se dizendo defensores dos direitos humanos, e a partir desse pretenso fundamento, agridem os direitos humanos e dos povos e a saqueiam os recursos naturais de diversos países – como sucedeu mais recentemente na Líbia, e agora se traduz na ameaça concreta sobre a Síria e o Irão.

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CPPC na Cidade Universitária

Enquadrada na campanha de esclarecimento e denúncia dos perigos de escalada de guerra no Médio Oriente, um grupo de activistas do CPPC promoveu hoje uma acção de contacto com os estudantes do Ensino Superior na Cidade Universitária, tendo distribuído centenas de panfletos.

CPPC na Cidade Universitaria 02

Contra a repressão. Pelo estabelecimento do Estado da Palestina

O Conselho Português para a Paz e Cooperação repudia com veemência a brutal violência com que o exército israelita reprimiu as manifestações populares palestinianas por ocasião do 63.º aniversário da *Nakhba* (catástrofe), ou seja, a expulsão dos palestinianos dos seus territórios. Confirmados estão 24 mortos e centenas de feridos, alguns com gravidade. Estas manifestações mobilizaram dezenas de milhares de palestinianos em Jerusalém Leste, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, bem como nas fronteiras do Líbano e Síria com Israel.

 

Estas manifestações surgem num momento em que mais de uma centena de países do mundo já reconheceu oficialmente o Estado palestiniano nas fronteiras de 1967 (aliás, como estabelece a Organização das Nações Unidas) e em que 17 partidos palestinianos (entre os quais a Fatah, o Hamas, a FPLP, a FDLP, o PPP e a Jihad Islâmica) assinaram um acordo de cooperação com vista à formação de um governo de unidade nacional, acabando com a divisão que desde há anos vinha minando a luta do povo da Palestina.
 
Saudando estes esforços de unidade do povo da Palestina, o CPPC reafirma a necessidade urgente de:
    •    Acabar com a ocupação israelita;
    •    Desmantelar os colonatos e impedir a construção de novos colonatos;
    •    Remover o muro de separação;
    •    Levantar o bloqueio a Gaza;
    •    Estabelecer o Estado da Palestina dentro das fronteiras de 4 de Junho de 1967, com Jerusalém Leste como capital;
    •    Garantir o direito de regresso dos refugiados.
 
 
O CPPC exige do Estado português que se bata por estes pontos, previstos em sucessivas resoluções da ONU, e que reconheça o quanto antes o direito do povo palestiniano a um Estado independente, soberano e viável. Desta forma estará a cumprir o que está inscrito na Constituição da República Portuguesa.

 

Lisboa.