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O Secretário-geral da Organização da Aliança do Atlântico Norte (NATO), esteve em Portugal, onde – num momento em que continuam a ser impostos cortes aos rendimentos e sacrifícios à esmagadora maioria do povo português –, afirmou ser necessário aumentar os gastos militares dos países da NATO, designadamente de Portugal. Recorde-se que os orçamentos militares do conjunto dos países da NATO representam cerca de 70% dos gastos mundiais em armamento e despesas militares.

Na visita ao nosso País o Secretário-geral da NATO elogiou o envolvimento do nosso país nos planos agressivos desta organização belicista, de que são exemplo a actual presença de F-16 da força aérea portuguesa e a anunciada participação de 600 militares (a partir de 2016) nas denominadas forças de reacção rápida da NATO junto às fronteiras da Federação Russa; ou ainda o papel que Portugal assumirá nos maiores exercício militares da NATO das últimas décadas cuja realização está anunciada para o final deste ano em Espanha, Itália e Portugal.

Reafirmando que a NATO é a principal ameaça à Paz mundial, o CPPC – em consonância com os princípios da Constituição da República Portuguesa – sublinha a necessidade da dissolução deste bloco político-militar e repudia o envolvimento de Portugal nas suas operações de ingerência, nas suas manobras de aumento da tensão internacional e guerras de agressão.