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Acto Público pela Paz e pela rejeição dos objectivos belicistas da cimeira da NATO em Varsóvia - 8 de Julho às 18 horas, na Rua do Carmo, em Lisboa. Participa!

SIM À PAZ! NÃO À NATO!
PROTESTO CONTRA A CIMEIRA DA NATO DE VARSÓVIA
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) é a maior organização militar no mundo, instrumento de intervenção dos Estados Unidos, definiu a União Europeia como seu pilar europeu.
A partir da última década do século passado, com o seu alargamento ao Leste da Europa e a ampliação das suas múltiplas «parcerias», os EUA e a NATO reforçaram a sua presença militar na Europa e projectaram a acção ofensiva deste bloco político-militar, apontando todo o planeta como a sua área de intervenção.


Na Europa, a NATO não cessa de aumentar as suas actividades militares e a expansão das suas bases, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da Federação Russa.
A vasta rede de bases militares estrangeiras, as esquadras navais, os sistemas anti-míssil e de vigilância global que os EUA e os seus aliados da NATO têm por todo o mundo são instrumentos da sua estratégia de dominação mundial.
Como é reconhecido, a NATO e os seus membros intervieram directamente ou apoiaram intervenções militares em países da Europa, do Médio Oriente, de África e da Ásia Central. A NATO bombardeou a Jugoslávia e é igualmente responsável pela desestabilização, violência e guerra que marcam hoje a realidade do Iraque, da Líbia, da Síria, do Afeganistão ou da Ucrânia. Ao contrário do que foi anunciado em amplas campanhas de falsificação, em nenhuma destas intervenções o objectivo ou o resultado foi a democracia ou a Paz para os seus povos, mas a morte, a destruição, o drama de milhões de deslocados e refugiados, assim como o aumento do domínio sobre os seus recursos por parte de grandes empresas de países membros da NATO.
Os países membro da NATO, com destaque para os EUA, são responsáveis pela maior parte das despesas militares no mundo e pela corrida a cada vez mais sofisticados armamentos, incluindo armas nucleares. A NATO pressiona os seus membros a aumentar os orçamentos militares. Para a NATO não falta dinheiro para a guerra, enquanto, simultaneamente, são promovidas políticas contra os direitos e condições de vida dos trabalhadores e dos povos em muitos dos seus países membro.
Como tem sido alertado, esta acção belicista alimenta uma escalada de tensões e encerra a ameaça real de uma guerra generalizada, com o perigo de um confronto nuclear que significaria a destruição da civilização por todo o planeta.
A NATO é a principal ameaça à Paz na Europa e no mundo. Mas a guerra não é inevitável! As forças da Paz, os trabalhadores e os povos têm uma palavra a dizer!
O povo português, em importantes momentos, expressou a sua inequívoca opção pela Paz e contra a participação de forças portuguesas na agressão a outros povos – vontade que não foi respeitada por sucessivos governos que deram o seu apoio às acções da NATO, incluindo às suas guerras de agressões, e gastaram milhões de euros com a adaptação das forças armadas portuguesas às exigências da NATO e ao serviço das suas aventuras militares.
Portugal não deve ser envolvido nos propósitos belicistas da NATO que constituem uma ameaça à paz e à segurança internacional.
Há que respeitar as aspirações à paz do povo português! Há que cumprir os princípios consagrados na Constituição portuguesa de: desarmamento, dissolução dos blocos político-militares; abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração; soberania, independência, não ingerência, não agressão, resolução pacífica dos conflitos, igualdade entre Estados, cooperação.
Assim, as organizações subscritoras defensoras da causa da Paz e dos princípios orientadores das relações entre Estados inscritos na Constituição portuguesa e na Carta das Nações Unidas, apelam à realização de acções de oposição à NATO, pela dissolução deste bloco político-militar – nomeadamente, nos dias 8 e 9 de Julho de 2016, aquando da realização da Cimeira da NATO em Varsóvia.
Deste modo, e juntando a sua voz ao movimento da Paz na Europa, ao Conselho Mundial da Paz e a todos quantos denunciam a natureza agressiva da NATO e os objectivos belicistas da sua Cimeira em Varsóvia, as organizações subscritoras apelam à afirmação da exigência:
-da retirada de todas as forças da NATO envolvidas em agressões militares;
-do fim da chantagem, desestabilização e guerras de agressão contra Estados soberanos;
-do apoio aos refugiados, vitimas das guerras que a NATO promove e apoia;
-do encerramento das bases militares em território estrangeiro e do desmantelamento do sistema anti-míssil dos EUA/NATO;
-do desarmamento geral e da abolição das armas nucleares e de destruição massiva;
-da dissolução da NATO;
-às autoridades portuguesas do cumprimento dos princípios da Constituição portuguesa e da Carta das Nações Unidas, no respeito pela soberania e igualdade de povos e Estados.
Em 8 e 9 de Julho
Dizemos Sim à Paz! Não à NATO!
Organizações subscritoras (até o momento):
-CPPC - Conselho Português para a Paz e Cooperação
-CGTP-IN - Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional
-CPCCRD - Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto
-STAL- Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Publicas, Concessionárias e Afins
-MDM - Movimento Democrático de Mulheres
-ID - Associação Intervenção Democrática
-Mó de Vida - Cooperativa
-APACIG - Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin
-USL - União dos Sindicatos de Lisboa
-JCP - Juventude Comunista Portuguesa
-Ecolojovem - «Os Verdes»
-MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
-FENPROF - Federação Nacional dos Professores
-MURPI - Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos
-FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas
-ACR - Associação Conquistas da Revolução
-FESAHT - Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
-ARE - Associação de Reencontro dos Emigrantes
-SPRC - Sindicato dos Professores da Região Centro
-STEFFAS - Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa
-STFPSSRA - Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas
- Associação de Amizade Portugal-Cuba
- Associação de Bolseiros de Investigação Científica